Conhecido também como hormônio do abraço, química do carinho, a ocitocina, hormônio do amor, certamente faz muito mais do que apenas aproximar casais, estabelecer a intimidade e o apego.
A ocitocina, hormônio do amor, é libertada durante o sexo, o parto e a lactação para auxiliar as funções reprodutivas.
Exerce inúmeros efeitos psicológicos, influenciando assim o comportamento social e a emoção, afastando problemas psicológicos e fisiológicos.
A molécula mágica
Confira quanta coisa maravilhosa ela nos traz!
1. Aproximam casais
- Aproximam casais, estabelece a intimidade e o apego;
- Fortalece nossas relações sociais;
- Aumenta o desejo de casais para olhar um para o outro , cria excitação sexual e ajuda os homens a manter suas ereções;
- Quando você está excitado, os níveis de ocitocina aumentam significativamente em seu cérebro – um fator primário para provocar um orgasmo . E durante o orgasmo em si, o cérebro é inundado com ocitocina – uma possível explicação para o porquê (alguns) casais gostam de abraçar depois.
2. Ajuda na maternidade
- No parto, estimula as contrações uterinas;
- Após o nascimento, as mães podem estabelecer intimidade e confiança com seu bebê através do contato e até mesmo num olhar materno;
- Ao amamentar, as mães passam a ocitocina para seus bebês através do leite materno.
3. Reduz os medos sociais
- Em níveis altos, aumenta a auto-estima, induz sentimentos de otimismo e ajuda a construir a confiança , que consequentemente facilita a destruir as barreiras sociais e a superação de timidez e medos;
4. Cura e alivia a dor
- Sua propriedade anti-inflamatória ajuda a curar feridas;
- Estudos também mostraram que um aumento dos níveis de ocitocina pode aliviar a dor, desde dores de cabeça, cólicas e dores gerais no corpo.
5. É antidepressivo
- Síndrome do pós-parto, observou-se baixos níveis de ocitocina em algumas mães com depressão;
- Estudos recentes de níveis sanguíneos e fatores genéticos em pacientes deprimidos revelaram o potencial para tratar pessoas com depressão clínica e até mesmo transtornos de ansiedade.
6. Alivia o estresse
- Pela capacidade de aliviar a ansiedade social e produzir sentimentos de confiança, este hormônio auxilia na redução do estresse;
- Ajuda pessoas que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático;
7. Aumenta a generosidade e a empatia
- Em pesquisas, pessoas que tinham níveis maiores de ocitocina, são mais generosos que aqueles com níveis menores do hormônio.
8. Protege o intestino e melhora a digestão
- Já ouviu falar que não se deve comer se você acabou de ter uma briga/discussão, neste momento, reduzimos os nossos níveis de ocitocina, tornando a digestão um pouco mais problemática.
- Melhora a motilidade intestinal, papel importante na proteção do intestino contra danos e inflamação.
9. Autismo
- Autismo, há estudos com resultados positivos para pessoas com distúrbios do espectro autista.
10. Faz bem para o coração
- A ocitocina, hormônio do amor, ajuda a proteger o coração. Este hormônio dilata os vasos sanguíneos, reduzindo assim a pressão arterial e também ajuda a varrer os radicais livres e inflamação fora das artérias .
Vamos produzir ocitocina?
Produzimos o hormônio do amor a todo momento. Quando você mostra empatia ou generosidade, quando você é amável ou entãp espontaneamente agradável, quando você dá carinho e/ou abraça.
O amor não é a única coisa que fazemos no ato íntimo. Nós também fazemos ocitocina!
Simples assim: basta abraçar ou apertar a mão de alguém. O contato corporal faz com que o cérebro libere altos níveis de ocitocina.
Pets, principalmente os cães, nos ajudam a produzi-lo também. Pesquisa mostra que quando brincamos com cães , os níveis da ocitocina disparam no humano e no cão.
Talvez este é um dos motivos que dizem que ter um animal de estimação é tão benéfico ao coração.
fotos : pixabay
Então, vamos dar ‘uns muitos’ abraços por aí?
Beijins
Claudia
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